Serra, Aécio, FHC e O Globo: brigam os cachorros grandes

José Serra e Aécio Neves cometem “um erro que pode ser fatal”: fogem da herança do governo Fernando Henrique, “em vez de assumir suas virtudes”. A tese é do jornalista global Merval Pereira em sua coluna desta quarta-feira (18). Nada como uma luta interna tucana – briga de cachorro grande, exacerbada pelo recente encontro Aécio-Ciro Gomes – para os podres do lado de lá chegarem à mídia.

Por Bernardo Joffily

O gancho de Merval é a entrevista do governador de Minas com o também presidenciável do PSB, em que Ciro cobriu Aécio de elogios, dizendo até que “a minha candidatura não é necessária mais” se o “amigo de uma vida” conseguir “se viabilizar candidato a presidente da República”.

Estratégia que “não serve para nada”

Poderia parecer um evento positivo para o PSDB. Mas a coluna no Globo, cheia de fel e maus agouros, mostra que não. Se é bom para Aécio é ruim para Serra, e portanto para Merval.

O veterano jornalista global é categórico: “a estratégia do governador mineiro não serve para nada, a não ser para criar um ambiente de constrangimento dentro do seu partido”. Pior, foi uma “provocação pública a seu concorrente (Serra) e ao presidente de honra do PSDB (o ex-presidente FHC), em troca de nada”, sentencia Merval, na coluna Passo em falso.

Por fim, um fernando-henriquista

Finalmente um brasileiro, Merval Pereira, ergue-se em defesa de FHC. Os compatriotas do venerável e injustiçado ex-presidente, mal agradecidos, nâo enxergam as virtudes do venerável ex-presidente.

Como diz o adágio, ninguém é profeta em sua terra. Ainda no sábado passado (14), El País – diário espanhol com ambições latino-americanas – publicou uma entrevista com Fernando Henrique onde o apresenta, sem rodeios, como “o homem que pôs o Brasil para funcionar” e fala até em um “milagre Cardoso” (sic).

Foi nessa entrevista que FHC perguntou-se candidamente: “Qual é a diferença entre meu governo e o de Lula no modelo econômico?”. E respondeu-se: “Muito pouca, é basicamente social-democrata, quer dizer, respeito ao mercado, sabendo que o mercado não é tudo, e políticas sociais eficazes” (veja aqui a entrevista completa, em espanhol).

O entrevistador espanhol, Manuel Calvo, engoliu sem vacilar a patranha do “homem que pôs o Brasil para funcionar”. Mas os ingratos brasileiros, com essa mania de ficar comparando índices de emprego, poder de compra do salário mínimo, preços da cesta básica e do cimento, e agora até apagões, não engolem. Para não falar dos que ainda querem saber de auto-estima, “patriotismo econômico” – como disse Lula – e integração latuino-americana, inclusive com os odiosos, demoníacos, abomináveis Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa.

Em todas as pesquisas de opinião em que se pediu para comparar os governos Lula e FHC, mesmo nos momentos mais periclitantes do “Mensalão”, a resposta foi uma impressionante rejeição do ex-presidente. Merval Pereira é, talvez ao lado da Velhinha de Taubaté de Luis Fernando Verissimo, o último brasileiro a sustentar as “virtudes” do governo FHC.

“Lula está fazendo tudo certo”

Mais ainda: o destemido jornalista do Globo, Globo News e CBN interpela os tucanos que não saem em defesa do seu presidente de honra.

Aécio “estaria incorrendo num erro que pode ser fatal, o mesmo em que incorreram Serra e Alckmin, os dois tucanos batidos por Lula: evitar a “contaminação” do governo FH, em vez de assumir suas virtudes e defender o programa partidário”, julga Merval. “O mesmo erro Serra está cometendo novamente, na tentativa de se mostrar uma alternativa confiável para eleitores de esquerda”, lamenta o colunista.

Com a autoridade inconteste de um profissional de imprensa que proclama Cuba como “a pior ditadura do mundo” e nunca, jamais votou em um torneiro mecânico que não fala línguas estrangeiras, Merval Pereira atinge o ápice de sua análise:

“Até o momento, mesmo admitindo-se que exorbita de seu poder para tentar colocar em pé a candidatura de Dilma, é o presidente Lula quem está fazendo tudo certo.”

Serra, preferido “até o momento”

Merval conclui a frase com um contraponto, admitindo “ser o PSDB que tem em José Serra o candidato preferido do eleitorado até o momento”. Mas o colunista do Globo deixa entrever, com insuspeita franqueza, que isso não vale grande coisa.

Na eleição presidencial de 1994, em 3 de maio, o instituto Datafolha dava 42% de intenção de voto em Lula, e 16% em Fernando Henrique. Cinco meses depois, este se elegia no primeiro turno, graças ao Plano Real, que só em 1999 revelou-se ao público como um bombom envenenado, com uma doce crostra de chocolate envolvendo o recheio de cianeto de potássio.

Merval não se ilude: “A indefinição do PSDB, e sua divisão cada vez mais clara, contrastam com a unidade governista, mesmo que a candidata oficial seja ruim de voto e não tenha traquejo político. O que alimenta o apoio de um amplo leque de partidos à sua candidatura é a crença na capacidade de Lula transformar em votos para sua candidata sua grande popularidade.”

Para Merval, o PSDB “teria” que “dar alguma segurança” aos partidos que se agrupam em torno do plano Lula-Dilma. Mas ele constata desesperançado que, “até o momento”, o PSDB “não tem nem candidato nem proposta alternativa”. E o conselho que oferece aos tucanos, “assumir” as “virtudes” do governo FHC, seria a receita garantida para piorar uma situação que já anda de ruim para péssima.

Será que irão assim até outubro?

Um dia alguma tese de doutorado há de examinar como, nos idos do segundo semestre de 2009, os comentaristas mais argutos e sagazes da grande mídia cansaram da incompetência, covardia e oportunismo dos seus aliados do PSDB, DEM e adjacências, e, por pura coerência antilulista, passaram a falar mal da oposição e bem do governo. Merval ‘Lula-está-fazendo-tudo-certo” Pereira segue as pegadas da coleguinha global Miriam Leitão, que sentenciou três semanas atrás: “O Brasil tem governo demais e oposição de menos” (veja mais aqui).

O encontro Aécio-Ciro em Belo Horizonte nesta terça-feira até valeria uma apreciação sobre o sinuoso jogo de alianças do deputado socialista. Haveria lugar então para se questionar um presidenciável do campo do governo que só tem elogios para o oposicionista Aécio, a ponto de rifar sua própria postulação presidencial. Mas ala Serra e seus publicistas, como Merval, roubam a cena com sua biliosa reação – a ponto de se indagar se não é o caso de deixar que eles mesmos liquidem a fatura.

Será que eles caminharão assim até o matadouro de 3 de outubro, alfinetando-se a cada passo e armando camas de gato uns para os outros?

É improvável. A incongruência e a incompetência, em política, têm limites, impostos pelas camadas profundas do jogo político, ditadas pelos interesses dos atores coletivos em luta. Há interesses, poderosos, desejosos de enterrar a era Lula antes tarde do que nunca. Mas, a julgar pelo aqui e agora, eles vão ter um baita trabalho para se expressarem na sucessão, em meio a tamanha briga de tão grandes cachorros demo-tucano-midiáticos.

Se o internauta quiser conferir o que escreveu mesmo Merval Pereira no Globo, reproduzo a íntegra abaixo:

Passo em falso

A insistência com que o governador Aécio Neves alardeia sua amizade pessoal e afinidade política com o deputado federal Ciro Gomes, candidato potencial do PSB à Presidência da República, e a repetição, por parte deste, da promessa de não se candidatar caso o governador de Minas venha a ser o escolhido do PSDB, é mais uma prova exemplar de como nosso sistema partidário é caótico, gerando governos eleitos sem uma mínima base parlamentar que lhes dê sustentação política efetiva.

Ciro foi de diversos partidos, inclusive da Arena no tempo da ditadura, mas teve sucesso político no PSDB, pelo qual chegou a ser ministro da Fazenda na transição do governo Itamar Franco para o primeiro governo de Fernando Henrique.

Esse período serviu também para que se tornasse adversário ferrenho tanto do ex-presidente quanto de José Serra, a quem, pela gana que tem, deve atribuir uma atuação decisiva para que não tenha continuado ministro da Fazenda.

A atuação de Aécio na tentativa de distender o ambiente político no pós-Lula tem sentido, mas ficou evidente que é uma tarefa quase impossível costurar alianças políticas com adversários figadais nesse período que antecede a eleição.

Ele já tentara uma aliança em Minas com o então prefeito petista de Belo Horizonte Fernando Pimentel para emplacar um candidato comum, Márcio Lacerda (PSB), e esbarrou na negativa do PT nacional.

Ao vetar a aliança na sua instância mais alta, depois que ela fora aprovada pelos diretórios regional e estadual, o PT mostrou que sua visão política é pragmática até certo ponto.

Aceita fazer acordos “até com o diabo”, mas não quer fortalecer uma eventual candidatura tucana à Presidência da República.

Aécio teve que se contentar com um apoio “informal” ao seu secretário, que acabou sendo eleito. Mas não ficou nada da aliança com o PT no estado.

Tanto que Pimentel é um dos coordenadores da candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência e deve ser o candidato petista ao governo de Minas, com a tarefa de derrotar o governador Aécio, que pretende lançar seu super-secretário Antonio Anastasia.

Para aumentar as diferenças, a candidata oficial pretende ressaltar na campanha suas origens mineiras, embora tenha feito toda sua vida política e profissional no Rio Grande do Sul. Para não perder o controle político de Minas, caso não venha a ser candidato a presidente, Aécio terá que derrotar o petismo, que é forte no estado.

Mas, voltando à relação Ciro/ Aécio: é difícil acreditar que o PSB aceitaria sair da base petista para apoiar Aécio à Presidência, mesmo que Ciro assim o quisesse. Mais difícil ainda é aceitar que Ciro, desistindo do Planalto por Aécio, não se candidatará ao governo de SP, como quer Lula. E, candidatandose, não fará campanha agressiva contra Serra, que, nesse caso, seria candidato à reeleição.

Não é nem o caso de analisar as chances de vitória de Ciro em São Paulo, que são quase nulas em qualquer caso. Simplesmente os ataques de Ciro a Serra inviabilizariam o seu apoio a nível nacional a Aécio.

Portanto, essa estratégia do governador mineiro não serve para nada, a não ser para criar um ambiente de constrangimento dentro do seu partido.

A ideia central da candidatura de Aécio é a de que ele é mais agregador do que Serra, e que sua candidatura seria “mais ampla”, para usar as palavras do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que, de tão inábeis, podem ser tentativa pouco sutil de sinalizar a Serra que abra caminho para Aécio.

Mas, como vender essa imagem se ele não consegue conciliar em seu próprio partido? A busca de apoios em partidos que fazem parte da coligação governista, mas que são claramente peixes fora d’água, como PP e PTB, faz parte de um movimento correto para demonstrar sua suposta maior capacidade de agregar apoios.

Mas fazer provocação pública a seu concorrente e ao presidente de honra do PSDB, FH, em troca de nada, não parece uma estratégia adequada num momento capital como a definição da candidatura oposicionista.

É claro que deve haver alguma razão recôndita para que Aécio, um político experiente, tenha dado esse passo aparentemente em falso, quando encaminhava bem sua justa tentativa de ser escolhido pelo partido.

Talvez ele e seus assessores considerem que assim possa ser visto como um candidato desligado da história do PSDB, e que, por isso, não será apanhado na armadilha que o PT está armando, de comparar os governos de FH e de Lula.

Estaria incorrendo num erro que pode ser fatal, o mesmo em que incorreram Serra e Alckmin, os dois tucanos batidos por Lula: evitar a “contaminação” do governo FH, em vez de assumir suas virtudes e defender o programa partidário.

O mesmo erro Serra está cometendo novamente, na tentativa de se mostrar uma alternativa confiável para eleitores de esquerda que eventualmente possam estar insatisfeitos com a escolha de Dilma.

Até o momento, mesmo admitindo-se que exorbita de seu poder para tentar colocar em pé a candidatura de Dilma, é o presidente Lula quem está fazendo tudo certo, apesar de ser o PSDB que tem em José Serra o candidato preferido do eleitorado até o momento.

A indefinição do PSDB, e sua divisão cada vez mais clara, contrastam com a unidade governista, mesmo que a candidata oficial seja ruim de voto e não tenha traquejo político.

O que alimenta o apoio de um amplo leque de partidos à sua candidatura é a crença na capacidade de Lula transformar em votos para sua candidata sua grande popularidade.

O PT, com sua gana de poder e seu programa esquerdista reafirmado, deveria ser um empecilho a esse apoio por parte de partidos que confiam em Lula, mas não no PT.

Mas o PSDB teria que lhes dar alguma segurança. Até o momento, não tem nem candidato nem proposta alternativa.

A propósito de informação de que o PSDB gastou R$ 160 milhões na campanha presidencial de 2006, dada na coluna de sábado, “Plutocracia”, recebi o seguinte esclarecimento do vicepresidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira: “A campanha do PSDB de 2006 custou cerca de R$ 83 milhões, e este número está na página do TSE. A confusão que leva ao erro pode ser a solicitação do TSE, que pediu ao PSDB para registrar, como doação do partido ao candidato, a parcela desses recursos que, segundo o TSE, deveriam estar explicitados como despesas específicas do candidato e não da campanha.

Assim, se trata de dupla contagem, pois o PSDB só arrecadou e só fez dispêndio na conta do Comitê financeiro”.

Ex-agente do Doi-Codi diz que Rubens Paiva foi esquartejado

Um documentário inédito, a ser exibido na quinta-feira à noite no Festival de Cinema de Brasília, contém uma revelação macabra feita por um ex-agente do DOI-Codi, o órgão de inteligência e repressão da ditadura militar: a de que vários de seus inimigos, que se tornaram presos políticos – e cujos nomes passaram a figurar na lista de desaparecidos do regime – tiveram os corpos esquartejados. Um deles, segundo um ex-agente, era o deputado Rubens Paiva.

A afirmação, como antecipou nesta terça-feira Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, foi feita por Marival Chaves, ex-agente do DOI-Codi, em depoimento ao cineasta Jorge Oliveira para o filme "Perdão, Mister Fiel", de 95 minutos, cujo tema principal é a morte sob tortura do operário Manoel Fiel Filho, em São Paulo.

– O que me surpreendeu foi que o sujeito contou várias atrocidades de cara limpa, com a maior tranquilidade. Ele disse que havia inclusive uma espécie de disputa entre os torturadores: a de apostar quantos pedaços iam render os corpos de cada uma das vítimas – disse Oliveira.

Oliveira: "Chaves sabe muito mais do que já contou"

Segundo o cineasta, Marival Chaves revela no filme a identidade de torturadores, inclusive a de um coronel:

– Ele conta que esse sujeito dava nos presos uma injeção de matar cavalos. E, para desaparecer com os corpos, mandava esquartejá-los.

" Meu pai foi preso, torturado e morto pelo DOI-Codi do Rio, e enterrado no Rio "

Ao receber essa informação, na tarde desta terça-feira, o escritor Marcelo Rubens Paiva, filho do deputado morto pela ditadura, reagiu de forma resignada, e relembrou as informações apuradas até hoje, de forma extraoficial:

– Bem, ele (o pai) pode ter sido esquartejado. Como saber? A única certeza é a de que ele foi morto dois dias depois de preso e torturado, e que sumiram com seu corpo. Meu pai foi preso, torturado e morto pelo DOI-Codi do Rio, e enterrado no Rio – disse ele.

O diretor do filme disse que chegou a Chaves através de um processo simples. Ele tinha em mãos nomes de vários oficiais do Exército que participaram da repressão. E começou a abordá-los:

– Eu fui descendo a lista hierarquicamente, um a um. Ninguém queria falar. Até que cheguei no Chaves, que, na época da repressão, era sargento do Exército, com vinte anos de serviços prestados. E ele decidiu falar. Ele me deu a impressão de que foi uma espécie de desabafo – disse o diretor.

Chaves é velho conhecido do Grupo Tortura Nunca Mais, do Rio de Janeiro. A presidente da ONG, Cecília Coimbra, disse que Chaves era analista de informações do DOI-Codi em São Paulo, e não participava de torturas. Ela e outras pessoas do grupo já conversaram várias vezes com o ex-sargento:

– Ele embromava muito em nossos encontros. Dizia que estava sendo ameaçado de morte. Eu acho que ele só fala o que lhe permitem falar. Mas, sem dúvida, sabe muito mais do que já contou. Cabe agora ao governo intimá-lo a depor. Chaves mora em Vila Velha (ES) – disse ela.

Repressão mandou queimar arquivos, diz ex-agente

O diretor do documentário contou que, no filme, Chaves faz outras duas revelações. Uma delas é a de que, no fim do ciclo da repressão, quando o país caminhava para a retomada da democracia, ele foi convocado por seus superiores no Exército para dois serviços: primeiro, esconder e depois queimar documentos que registravam torturas e outras atrocidades.

– O governo anda exibindo na mídia uma propaganda pedindo que as pessoas que têm informações sobre aquela época que as entreguem às autoridades. Espero que, uma vez exibido o documentário, o governo se mobilize para ouvir Chaves. Se o governo quiser, chama, convoca e apura – disse Oliveira.

Outra revelação do filme, também a partir de depoimento de Chaves, é a de que o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, que na época militava no grupo MR-8, seria assassinado em São Paulo:

– Acho que Franklin até hoje não sabia que estava para ser morto, num determinado dia, na capital paulista. Ele vai saber disso ao ver o filme, pois Chaves também conta detalhes dessa perseguição – disse Oliveira.

Frases para escrever no túmulo se você é…

ESPÍRITA Volto já.
INTERNAUTA www.aquijaz.com.br
AGRÔNOMO Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.
ALCOÓLATRA Enfim, sóbrio.
ARQUEÓLOGO Enfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIAL Alguém aí, me ajude!
BROTHER Fui.
CARTUNISTA Partiu sem deixar traços.
DELEGADO Tá olhando o quê? Circulando, circulando….
ECOLOGISTA Entrei em extinção.
ENÓLOGO Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Micoorganismos diversos.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO É no túmulo ao lado.
GARANHÃO Rígido, como sempre.
GAY Virei purpurina..
HERÓI Corri para o lado errado.
HIPOCONDRÍACO Eu não disse que estava doente?!?!
HUMORISTA Isto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICO Foi doce morrer no mar.
JUDEU O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta da lojinha?
PESSIMISTA Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
PSICANALISTA A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.
SANITARISTA Sujou!!!
SEX SYMBOL Agora, só a terra vai comer.
VICIADO Enfim, pó!